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Walter Siqueira (professor)


O professor Walter nasceu em Quissamã (RJ), antigo distrito de Macaé, a 18 de maio de 1928 e faleceu em 20 de julho de 2003. Filho de José Pereira de Siqueira e Maria Gomes de Siqueira.


Residiu em Macaé, onde fez seus primeiros estudos. Mudou-se-se para Campos em 1944, quando ingressou no Colégio São Salvador, vindo a concluir neste estabelecimento de ensino o curso ginasial, em 1947. Passou pelo Liceu de Humanidades de Campos, sem terminar o curso clássico, que teve inicio em 1949. De 1949 a 1952, estudou e ao mesmo tempo lecionou, por se destacar como um ótimo aluno, na Escola Técnica de Comércio Pedro II, ex-Academia de Comércio de Campos. Concluiu o curso Técnico de Contabilidade no Instituto Rui Barbosa. Conseguiu registrar-se em Geografia do Brasil, mediante exames de suficiência prestados na Faculdade Nacional de Filosofia, no Rio de Janeiro (1950). Entrou para o serviço público, em 1952, aprovado em concurso público. Aposentou-se como agente administrativo do Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social), agência Campos.


Exerceu o jornalismo profissional, tendo sido redator, revisor, secretário e diretor de vários jornais da região.


Teve uma vida literária intensa. Foi professor, jornalista, poeta, trovador e escritor. Era o polo catalisador das atividades literárias dos outros centros. Para ele convergiam os livros, os artigos, as cartas, os lançamentos de livros, convites de eventos culturais, livros para prefaciar, revisar e as noticias literárias proveniente de todas as partes do Brasil e até de outros países. Era uma espécie de "Embaixador da Cultura".


Foi eleito para a Academia Campista de Letras em 1952. De 1955 a 1957, foi primeiro secretário da ACL. Seus companheiros de diretoria foram não menos notáveis: Carlos Amorim, Jerônimo Ribeiro, Godofredo Tinoco, Álvaro Barcelos. Abelardo Vasconcelos e Henrique M. Caspary. Na ACL, ocupou a cadeira n. 33, cujo patrono é Obertal Chaves.


Quissamaense de nascimento, mas campista de adoção e coração, como gostava de dizer, aqui plantou raízes, amor a esta cidade como poucos. Por onde passou emprestou o brilho de sua inteligência e a sua vontade de servir. Foi conhecido na região como o "fundador de Academias". Por mais de meio século, participou de forma atuante, elegante e permanente dos momentos mais importantes da história cultural de Campos e região.


Era o pólo catalisador das atividades literárias dos outros centros. Para ele convergiam os livros, os artigos, as cartas, os lançamentos de livros, convites de eventos culturais, livros para opinar, prefaciar e as notícias literárias provindas de todas as partes do Brasil e até de outros países. Foi sem dúvida o "Embaixador da Cultura" do Brasil em seu meio.


O nosso convívio foi de quase 60 anos, com início nos bancos das salas do Colégio São Salvador, onde fizemos o ginásio, Foi sem dúvida, o aluno mais brilhante que

conheci, Recebia a nota "10 com louvor" em quase todas as matérias.


Fundou com Pedro Manhães e Almir Soares em 1947, a `Academia Pedralva Letras e Artes" onde ocupou a cadeira que tem Silvio Fontoura como patrono.


Em 1962, fundou com Antônio Weindler e Constantino Gonçalves o Instituto Campista de Literatura.


Fundou e foi membro correspondente de várias Academias da região.


Em razão da doença e falecimento do professor Américo Rodrigues, em janeiro de 1996, a ACL ficou um período paralisada em suas atividades culturais.


Um grupo de acadêmicos, esmorecidos com a situação, esboça um movimento para suprir e restaurar o "status quo". Vai ao Professor Walter Siqueira que, mesmo adoentado, concorda em concorrer à presidência e é eleito, tendo como vice Dr. Renato Marion Martins de Aquino. Logo após sua eleição para a presidência, ele sofre um AVC isquêmico, com sequelas neurológicas. É licenciado e o cargo é ocupado pelo vice Renato M. M. de Aquino. Com a melhora do quadro neurológico, embora com alguma dificuldade de locomoção, volta o Professor Walter a assumir o cargo e publicar o Edital, convocando nova eleição, que em maio de 1999 elegeu por unanimidade o acadêmico Waldir Pinto de Carvalho.

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