Nasceu na Baixada Campista. Faleceu, em 31 de dezembro de 2007. Sua trajetória literária teve inicio no final da década de 1940, quando se tornou produtor de rádio escrevendo quadros humorísticos, peças dramáticas, e, num período de 10 anos, uma série de rádio novelas. Com o fim deste tipo de programação, resolve converter seu trabalho em livros. Em sua obra faz uma mistura de ficção e realidade das histórias de sua terra.
Convidado pelo Dr. Godofredo Tinoco toma posse administrativa na Academia Campista de Letras ao lado de um bom número de outros ilustres confrades, em novembro de 1980. Cadeira 04, patronímica de Amélia Gomes de Azevedo.
E, na noite de 14 de maio de 1999 lembro-me bem, na sala cedida pelo Planície Hotel, realizou-se o pleito, sendo eleitos por unanimidade: "Waldir Pinto de Carvalho e os outros membros da diretoria".
Em 10 de junho, um dos jornais mais conceituados da cidade em sua "folha 2", fez publicar matéria, da qual reproduzimos aqui, alguns fragmentos: o escritor Waldir Pinto de Carvalho 75 anos, se prepara agora para encarar mais um desafio, só para manter a forma de sua verve cultural. Ele um constante defensor da preservação literária da cidade, irá ocupar a cadeira de presidente da Academia Campista de Letras, experiência inédita em seu currículo, disposto a dinamizar a instituição dos
imortais da escrita local."
Às 18 horas, do dia 19 de junho de 1999, o amplo auditório recebia numerosos convidados, amigos e familiares dos eleitos e dos demais membros da entidade. O jornalista e acadêmico Herbson Freitas que viveu os papéis de anfitrião e secretário, solicitado pelo presidente Walter Siqueira, convocou os componentes da mesa. Após o discurso de despedida do professor Walter Siqueira, chegou a vez do presidente Waldir Pinto de Carvalho que, num misto de leitura e improviso, agradeceu a presença de todos.
A reintegração da sede foi sem dúvida o ponto alto da sua gestão, além da atualização dos Estatutos e eleição para preenchimento de vagas.
Waldir, além de pertencer à ACL, foi membro efetivo da Academia Pedralva Letras e Artes, União Brasileira de Trovadores, Academia Fluminense de Letras, Instituto Histórico de Campos e Cenáculo Fluminense de História e Letras.
Foram mais de 20 livros publicados, colaborou com todos os jornais de Campos e com quase todas as emissoras radiofônicas de Campos.
Disse sobre ele o acadêmico Welligton Paes: "Em minhas precárias limitações, me permito dizer, sem medo de errar, Waldir Carvalho foi para mim o maior biógrafo campista. Com os três volumes de "Gente que é nome de rua", foram registrados a vida e obras de homens e mulheres que fizeram a história de Campos, mais de 250 pessoas, e outras dezenas nos três volumes de: "Campos depois do centenário". Por isso, merece o nosso reconhecimento".