top of page

Vilmar Ferreira Rangel




Vilmar Ferreira Rangel nasceu em Campos dos Goytacazes no dia 13 de março de 1937, filho de Vicente Marins Rangel e Maria Ferreira Marins.

 

Cursou o primário no Colégio Eucarístico, o ginásio no Ginásio São Salvador, o científico no Colégio Batista Fluminense e no Colégio Felisberto de Menezes (este último no antigo estado da Guanabara) e graduou-se em Direito na Faculdade de Direito de Campos.

 

Foi jornalista, relações públicas, agenciador de propaganda e funcionário público federal, função na qual se aposentou.

 

Ao longo da carreira, exerceu a função de oficial administrativo da E.C.T, assessor de imprensa da Coperflu e da Cooperleite, além de professor de cursos de Comunicação Social na Faculdade de Filosofia de Campos (atual UNIFLU), no Sesc e no Senac.

 

Foi o primeiro sócio eleito da Academia Pedralva Letras e Artes, aos 15 anos de idade, em 1952; foi sócio fundador do núcleo de Campos da União Brasileira de Escritores (UBE); foi sócio fundador do Clube de Poesia de Campos; e foi sócio da Associação de Imprensa Campista (AIC). Foi também diretor do Orfeão de Santa Cecília e um dos membros fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Campos (2014).

 

No ano 2000, tomou posse na cadeira n. 25 da Academia Campista de Letras (ACL), cujo patrono é Júlio Feydit.

 

Lançou, com os poetas Joel Ferreira Mello e Amaro Prata Tavares, em 1958, o movimento “Sintetismo Espácio-Temporal”, na linha do neoconcretismo.

 

Foi um dos fundadores e presidiu a Câmara Junior de Campos, instituição que fundou o Clube de Diretores Lojistas de Campos (1963) – atual Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL) - e a Associação de Proteção e Orientação dos Excepcionais de Campos (APOE).

 

Atuou como repórter, locutor, noticiarista e produtor nas rádios Cultura, Continental, Campista Afonsiana e Campos Difusora.

 

Como repórter profissional, atuou nos jornais “Folha do Povo” e “Folha do Comércio”, além de ter sido editor geral do jornal “Monitor Campista”. Foi também diretor da sucursal de Campos de “O Fluminense”. Como colaborador, publicou crônicas e artigos durante vários anos nos jornais “A Notícia”, “O Dia”, “Monitor Campista”, “Segunda-feira”, "A Cidade" e “Folha do Comércio”. Exerceu, ainda, a função de diretor do suplemento literário do jornal “Folha do Povo” (décadas de 1950 e 1960), periódico no qual também atuou como crítico de cinema (1961-1962).

 

Dentre suas obras publicadas, constam "Distâncias" (1953), "Quatro poemas de amor para uma noiva" (1959), "Alumbramento" (2000) e "Dança entre dorsos tensos" (2009), além de inúmeras publicações em coletâneas, revistas e jornais.

 

Venceu o prêmio “Almir Soares”, da Academia Pedralva Letras e Artes, por três anos consecutivos, com crônicas e poemas autorais. Recebeu o Troféu Nicolau Louzada, no Projeto "Ouro da Terra", outorgado pela Fundação Teatro Municipal Trianon, em 2007; recebeu a Medalha Construtor do Desenvolvimento Regional, outorgada pela Representação Norte Fluminense da FIRJAN, em 2006; recebeu a Ordem Municipal do Mérito, outorgada pela Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, em 2000; e recebeu o Prêmio de Cultura Alberto Lamego, outorgado pelo Conselho Municipal de Cultura de Campos dos Goytacazes, em 2014.

 

Exerceu, ainda, atividades como pesquisador e ativista cultural, dedicando-se especialmente à recuperação e à preservação dos monumentos, bustos, hermas e marcos do município de Campos.

 

Veio a falecer na manhã do dia 21 de novembro de 2024 em decorrência do agravamento de problemas de saúde, aos 87 anos.

 

Fontes: Obras do autor; Blog Autores Campistas; Portal da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes; e Jornal Folha da Manhã.

bottom of page