Nasceu em Campos no ano de 1868, onde fez os seus estudos primários no Colégio Cândido Mendes. Em 1884, matriculou-se no Liceu de Humanidades, concluiu os preparatórios para seguir o Curso de Direito. Mudando-se de Campos para o Rio de Janeiro, chegou a frequentar as aulas do primeiro ano de uma das Academias Livres do Rio de Janeiro.
Foi um apurado cultor da língua portuguesa.
Múcio da Paixão, que viveu na mesma época de Manoel Moll, escreve em seu livro “Movimento Literário em Campos”: "Através das vicissitudes porque passou na sua acidentada vida de estudante de preparatórios conservou-se sempre professor e poeta, dividindo a sua atividade entre o magistério, as musas e a imprensa."
A revista “Aurora" - a mais importante revista editada em Campos no fim do séc. XIX e início do XX, dirigida por Teófilo Guimarães, publicou em suas folhas uma boa parcela dos seus trabalhos. Colaborou também nas colunas da "Gazeta do Povo", na "República", no "Monitor Campista", na Reação" e no "Tempo", não falando nos jornais do Rio de Janeiro e Niterói. Encontramos também na revista "Pérola do Sul", editado em Campos em setembro de 1912 a seguinte nota, no no 2 (22-9-1912): "Manoel Moll - A PÉROLA tem a grande ventura de sentir entre os seus colaboradores o nome do festejado poeta Manoel Moll, uma das figuras mais brilhantes da atual geração de literários campistas”.
Ainda sobre Manoel Moll, Múcio da Paixão escreve: “Constitue a sua produção poética, a parte mais considerável da sua bagagem literária. Como cultor do verso exibe-se correto na forma e cuidadoso no emprego das roupagens com que adorna as idéias. O verso sae-lhe torturado, perdendo por isso muitas vezes a espontaneidade, que no meu fraco entender constitue uma das maiores beleza que fulgem na poesia." Era um poeta brilhante, ligado firmemente ao parnasianismo, seguindo com fidelidade os requisitos da citada escola.
O nosso confrade, o escritor Waldir P. de Carvalho, sobre Manoel Moll, diz: "O tempo passou. Passou depressa, correndo. Do professor e do jornalista, muito pouco ficou. Ficou sim, muito, muito mesmo do poeta admirável, que soube ser, que sempre é, Manoel Moll."
Faleceu no ano de 1925.
Fonte: Revista da Academia Campista de Letras (2009), texto escrito pelo acadêmico Dr. Welligton Paes (adaptado).