Poeta, intelectual, literato, jornalista e professor de Português. Foi diretor do Instituto de Educação Professor Aldo Muylaert, atual ISEPAM. Foi presidente do sindicato dos bancários e, por muitos anos, presidente da Academia Campista de Letras.
Em julho de 1946, em solenidade festiva, com discurso de posse panegírico ao patrono Anfiloquio de Lima, poeta, autor do livreto "Lyra dos meus 18 anos", cadeira número 03 (três), era admitido como acadêmico efetivo da Academia Campista de Letras. Trinta e oito anos depois - julho de 1984 - recebia das mãos do presidente Jamil Ábido o leme da Academia.
Humilde em seus propósitos de alma e coração, o professor Américo não cerrou as portas do Templo, ao contrário, as abriu para avivar a conceituação pública, convocando literatos que preenchiam as numerosas vagas existentes. Em que pese seu extremo zelo, alguns deles não corresponderam a sua expectativa A cultura sempre fez parte da sua vida. Tinha uma inteligência privilegiada e um cuidado constante pela pureza de nossa língua.
Para o professor Walter Siqueira: "Dr. Américo é, acima de tudo, um artesão do verso. Trabalha-o com zelo de um ourives lapidando as jóias do seu pensamento e
dos seus sentimentos com muito amor. Um amor que é também consequência do carinho especial que tem pela Língua Portuguesa, inculta e bela no dizer de Bilac".
Presidiu a Academia Campista de Letras entre os anos de 1984 e 1996.